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15.2.03

Amir Haddad -- os pleonasmos de um genérico do teatro

Conforme o post de ante-ontem aqui no blog, eu dizia não acreditar no projeto porque achava impraticável o funcionamento do Teatro Dulcina como escola e como casa de espetáculos. Ontem no Jornal do Brasil, outra notícia sobre o mesmo assunto, esclarecendo que o Teatro Dulcina vai funcionar como escola, além de sediar a nova Companhia Teatral da Prefeitura ambas dirigidas pelo Amir Hadad.

Falei aqui que nem com o aproveitamento das salinhas, teria espaço físico para tal, e Amir declara que até acabarem as obras, vou começar varrendo uma salinha para começar o projeto. Será que ele já foi lá, e viu o tamanho das duas salinhas? E se não, pode ter uma desagradável surprêsa, ao invés de varrer terá que desentulhar antes esse local que serviu durante anos como depósito de cenários, sobras de material e todo o tipo de entulho.

Além disso, não tem a mínima previsão do orçamento disponível para contratações, etc...o mínimo de verba para um projeto de tal envergadura. Mesmo para um generico do teatro como ele se auto-intitulou, iniciar um projeto de tamanha dimensão apostando assim totalmente no escuro, pode ser mais um dos seus pleonasmos. E como diria o poeta Leminski: como se pode presumir, não se pode pressupor.

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