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30.12.01

Os Melhores do Teatro, no Rio em 2001, segundo o JB

Numa temporada que registrou mais de 150 estréias, uma desmedida oferta para o volume de público (que permanece estável ao longo dos últimos anos), o teatro carioca jogou com a diversidade para alcançar essa platéia, senão arredia, pelo menos desconfiada. O besteirol Cócegas transformou-se em fenômeno de bilheteria, mas não chegou a marcar uma preferência pela comédia. Enquanto isso, os musicais continuaram a ocupar o panorama teatral com a competência técnica de bons elencos, roteiros bem estruturados e brilho de show.

O carrasco, com direção de Ana Teixeira - Toca na crueza do jogo da representação com elenco sensível.
O novo autor Caio de Andrade, de Os olhos verdes do ciúme - Surpreendeu o cenário teatral com peça sem ousadia, mas com extremo rigor de escrita.

Memória da água, com direção de Felipe Hirsch - Montagem autoral em que o diretor consolida sua poética da lembrança.
O musical South american way, escrito pela dupla Maria Carmem Barbosa e Miguel Falabella e dirigido por ele - Competência técnica e de elenco, bom roteiro e brilho de show.

O homem que viu o disco voador, direção de Aderbal Freire-Filho - Identidade cênica pessoal.
Os melhores de 2001

Caderno B - Jornal do Brasil
[28/DEZ/2001]

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