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30.8.06


"Nada contra nada", Pedro II no CEP 20.000

Poeta Chacal em altas performances
Altas celebrações pelos 16 do CEP 20.000

Ontem, o Teatro Sergio Porto, no Humaitá - Rio de Janeiro, viveu uma noite historica e das mais significativas da arte e da cultura desse nosso País. O movimento artístico cultural denominado CEP 20.000, que surgiu no início de 1990, criado por uma intrepida turma liderada pelo poeta Chacal, bradava retumbante a chegada a los 16.
E esta escriba, sem palavras próprias para descrever tamanha façanha, passa a dita a quem de competência e direito - o Poeta Chacal.


16 anos essa noite

ah ... o cep dos 16 anos. completamente inesquecível. me lembrou muito o primeiro. em 1990, chovia. não havia notinha no jornal. eu quase achei que não ia ter. deu 10 da noite, lotado. ontem o filme passou de novo. 16 anos depois. choveu a manhã toda. frio e vento. pensava com minhas abotoaduras: bem, as árvores estão felizes. o jardim botânico sacia sua sede. deu 6 da tarde, chovia legal. a abertura do cep de aniversário com a querida turma do Pedro II, estava meia bomba. pouca gente mas um clima bem maneiro. abriu com o Gabriel mandão um texto quase longo. ele tem estilo e vai. depois as mina: carol e romã mandando machado de assis, numa cena bela: a agulha e a linha. pensar em machado a cento e tal anos atrás sendo falado por aquelas duas excelências. bem aí entrou para acabar com a farra, o ?nada contra nada?. foi pancadaria pra todo lado. no meio, o ernesto mandou de sopetão, um tremendo texto do augusto dos anjos. bem, o pedro II com mestra silvana delirando na platéia, disse ao que veio e muito me satisfez. aí o bicho foi pegando. as doidivinas barbarizaram. uns riffs de flavinha coury na guitarra me lembrando stones. e as mais gente-finas pernas grossas do rock carioca. depois veio qinho cantando ?meu cachorro paraíba? do waly e macalé. qinho é um jorge pra lá do bem. na ausência sentida de omar salomão, freddy ribeiro mandou no universo poemático de waly, sobrevoando a tudo. evoé, capitão. e o cep enchendo. quando a sessão ?dignossauros? começou com ?os outros?, a festa já estava a pleno vapor. vitor, botika, palhaço, papel subiram ao palco, a galera veio junto. e sorveu cada acorde e delirou com as cordas vocais do excelente crooner da banda: o verdadeiro boticário, aquele que comeu uma sereia no aquário. vitor e ele comemorando os 16 do cep a rigor. eles, legítimos representantes da terceira geração do cep, assim como amigo domingos, pulando no meio da galera. depois os antiquados chacal e mimi lessa fazendo um stones amalucado. dignossauros. chacal, emocionado, esqueceu
uma letra aqui outra ali. entrou a turma da pesada: maurição, carluxo, nietzche, priscila e maristela. o público em pé, sorvendo cada palavra. tavinho e brandão brandindo armas alhures mataram aula na modern sound. foi quando entrou o dado e o sergio porto teve uma das maiores voltagens de performance poética dos últimos anos. dado é fundador, onde o cep se baseia. boato a toda prova, dado demonstrou o grande poeta e performer que sempre foi. fez um texto inacreditável de bom. ?o que eu estou fazendo aqui?? berrou lá pelas tantas. e me condecorou com um adesivo do tricolor Lenny. muito agradecido dado. foi inesquecível aquela noite. quando começou a sessão ?achados e pedidos?, o sérgio porto era onda total. a rapaziada toda: zerbini, tantão, nervoso, pedro lage. os amigos. meu filho júlio. meus sobrinhos paulo e inês. a galera sangue bom do pedro II. e todos dançaram com o Flu, esse cara, essa trigonometria ambulante, acompanhado de marcelo callado e benjão. o sérgio porto entrou em alfa ao funk severo de Flu cantando ?freedom?. ah.. como eu gosto disso. e todo mundo dentro.
o palco pulou pro chão. a galera pulou pra dentro. tudo era um centro de experimentação poética de alta voltagem. quando os deflagradores de andorinhas, Dudu Tererê e Dan Magrão entraram na roda, o espanto foi muito. Gritaram como Tarzan, dançaram e cantaram poemas. Cataldo entrou, performou, fez a festa. Poesia Zaum, transmental. Russa. Ah ... o Cep dos 16.
Entrou Dansa Densa. Renatinha e Marcus, só alegria. Subiu Aimberê, nosso marechal zen nudista. Com um capa de chuva transparente em nada cobrindo sua zen nudez e mandando um mantra: Arte e Suor. Arte e Suor. Entrou Patrícia Carvalho Oliveira, que delícia. Performance internacional. Como ela manda bem. E trouxe o Igor Cotrim que fez um rap com Bush, Blair e Bin Laden. Sensacionalíssimo. E então, fechou quem um dia começou. Fundador do CEP. A base: Osvaldo Pereira, o maior sambista da Jovem Guarda. O poeta que canta sambas.

Enfim, o CEP dos 16 extrapolou. Foram longas quatro horas de puro êxtase. Grato. Gracias. Obrigado a todo mundo. La nave vá. Com a mistura de sempre. Agora Pedro II na parada. E os dignossauros juntos. Um não vive sem o outro. A chuva cai. Deixa cair. O CEP é que nem bambu. Verga mas não quebra. E, como diz meu chapa Ronaldo Bastos:


enquanto houver bambu, tem flecha !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

27.8.06

Quintana e outros gaúchos
Vi na segunda-feira passado esse espetáculo doGrupo Repertorio da atriz Maria Pompeu, e posso recomendar sem reservas, especialmente, aos meus conterraneos gáuchos que irão se identificar de imediato com os "causos", a poesia do nosso poeta maior, o Mario Quintana e aquelas músicas do Lupicinio Rodrigues, (Noel Rosa o reverenciava e preconizou o sucesso do nosso ilustre conterrâneo) que ouvimos sempre para aplacar todas as nossas dores de amor. E ainda na parte musical, uma homenagem no centenário de outro conterrâneo músico que deixou a sua marca inconfundível, transitando com igual competência pela musica erudita e a popular: Radamés Gnatalli. E para finalizar, os textos dos dois Veríssimos dispensam apresentações.

Quintana e outros gaúchos, é desses espetáculos que o público sai do teatro, alegre, cantando, de bem com a vida, com a arte e a cultura brasileira.

O espetáculo está em cartaz no TEATRO DO SESI, na Av Graça Aranha, esquina com a Rua Santa Luzia, sempre as segundas-feiras às 19 hs, até o dia 2 de outubro.

Sinopse: O espetáculo apresenta o programa de televisão fictício "SEM MENTIRA", onde Mário Quintana, Érico Veríssimo e Luiz Fernando Veríssimo são entrevistados e interpretam seus textos. Os autores são vividos por Maria Pompeu, Amaury de Lima e Marcia Bloch.Na parte musical, uma homenagem ao centenário Radamés Gnatalli e o eterno Lupicínio Rodrigues, interpretados pelo pianista Ricardo Guimarães.
O espetáculo tem pesquisa e criação do Grupo Repertório, roteiro de Maria Pompeu, figurinos de Neiva Motta, fotos de Eryck Machado, programação visual de Eneida Leão, direção musical de Ricardo Guimarães e supervisão geral de Amaury de Lima.
O Grupo Repertório ( Maria Pompeu, Márcia Bloch e Amaury de Lima), braço de Oficina Emepê Produções Artísticas Ltda. que já produziu homenagens a Stanislaw Ponte Preta, Vinicius de Moraes, Cecília Meireles, Carlos Drummond de Andrade e Fernando Sabino, associa-se este ano às comemorações do centenário do grande poeta Mário Quintana. Em dezembro de 2005, foi comemorado o centenário de nascimento de Érico Veríssimo. Este ano, seu filho Luiz Fernando Veríssimo, completa 70 anos.

Por onde andou, e ainda vai andar QUINTANA E OUTROS GAÚCHOS
No Rio de Janeiro, a estréia aconteceu no projeto Música nos Museus, no dia 3 de abril, na Biblioteca Nacional e em maio, foi levado a dez Escolas Estaduais sob o patrocínio da Secretaria de Estado de Educação e ao Fórum de Poesia na UFRJ.
Em julho, foi apresentado no Espaço Cultural Furnas, e no Simpósio Internacional de Contadores de Histórias no SESC Rio. Em agosto, foi apresentado no Centro de Referência de Educação Pública, para professores do Município do Rio de Janeiro e no Colégio Pedro II - Unidade Engenho Novo.
De 3 a 6 de agosto, o espetáculo foi apresentado no Centro Cultural da Justiça Federal e de 14 de agosto a 2 de outubro, faz temporada somente às segundas-feiras, no Teatro do SESI, no horário de 19 horas. Outras apresentações entre agosto e setembro: Colégios Cruzeiro e Corcovado, PUC RIO, Feira do Livro de Itaboraí e Usina Cultural em Friburgo.
Em outubro, o espetáculo participará do Congresso de Poesia de Bento Gonçalves, fará apresentações em Veranópolis, Farroupilha e Caxias do Sul.
O espetáculo chega à Casa de Cultura Mário Quintana, em Porto Alegre, nos dias 7 e 8 de outubro.
Ufa! Isso é coisa da Super Maria


Eu vou...

pra Sampa... agora eu vou... (cantando aquela musiquinha daquele desenho infantil - lembrei da música mas não lembro qual o desenho) ver o espetáculo da Pina Bausch, no
findi próximo. Já comprei o meu ingresso há um mês atrás pela internet. Me aguardem.
PINA BAUSCH - Para as crianças de ontem, hoje e amanhã
O espetáculo estréia no Teatro Alfa, em São Paulo, na próxima segunda dia 28, ficando em cartaz até domigo, dia 3 de setembro. Em seguida, segue para a capital gaúcha para apresentações no maior festival de teatro do País: o POA EM CENA, de 5 a 17 de setembro. E o Rio de Janeiro, mais uma vez fica fora dessa.

Em um cenário todo branco, sugerindo histórias infantis, brincadeiras de crianças, com um castelo de areia de mentira e bailarinos fazendo aquilo que já vimos em espetáculos anteriores. Explora com humor o mundo da criança e o aprendizado do afeto, constituindo-se em um verdadeiro tratado de paixões. A montagem enlaça amor e infância, questionando o que ocorreria se nos deixássemos levar até a felicidade. Bausch fala em descobrir todas possibilidades voltando ao princípio da vida.
Para as crianças de ontem, hoje e amanhã, Pina Bausch, trata do amor e da infância e nos faz uma provocação: O que aconteceria se nos deixássemos levar até a felicidade? E se voltássemos a ser crianças?
O espetáculo de Pina Bausch, mais uma vez traz música brasileira de dois dos nossos expoentes máximos: NANA VASCONCELOS e CAETANO VELOSO.

Teatro Alfa
Rua Bento Branco de Andrade Filho, 722 - Tel. 5693-4000
Santo Amaro
28 de agosto a 3 de setembro

segunda a sábado, 21h domingo, 18 h - Duração 1,30 hs.
Setor I = R$ 200,00, Setor II = R$ 150,00, Setor III R$ 100,00, Setor IV = R$ 30,00

* Direção Artística e Coreografia: Pina Bausch
* Cenografia: Peter Pabst
* Figurino: Marion Cito
* Colaboração Musical: Matthias Burkert, Andréas Eisenschneider
* Assistentes de direção artística: Marion Cito, Daphnis Kokkinos, Robert Sturm

* Elenco: Rainier Behr, Lutz Förster, Ditta Miranda Jasjfi, Melanie Maurin, Dominique Mercy, Pascal Merighi, Nazareth Panadero, Helena Pikon, Azusa Seyama, Julie Anne Stanzak, Fernando Suels, Kenji Takagi.

* Músicas: Félix Lajko, Nana Vasconcelos, Caetano Veloso, Bugge Wesseltoft, Amon Tobin, Mari Boine, Shirley Horn, Nina Simone, Lisa Ekdhal, Gerry Mulligan Uhuhboo Project (Corée), Cinematic Orchestra, Goldfrapp, Gotan project, Guem, Hughscore, Koop, Labradford, T.O.M., Prince, Marc Ribot.

* Textos: Harmonia Coelestis et Keepers of the Night de Péter Esterhazy, Native American Stories and Nocturnal Activities for Children de Michael J. Caduto e How the Bat Came to Be de Joseph Bruchac.

10.8.06


Cena de "Romeu e Julieta" direção de Gabriel Vilella para o Galpão

Concurso transformará histórias pessoais em peça de teatro
Em novembro de 2007 o Grupo Galpão comemora 25 anos de atuação. Para comemorar a data, o grupo iniciou no dia 14 de julho de 2006 a campanha CONTE SUA HISTÓRIA, que visa a mobilizar e incentivar o público,especialmente o mineiro, a enviar histórias curtas, verídicas, que pareçam ficção, para que sirvam de base para o próximo espetáculo do Galpão, que estreará no primeiro semestre de 2007.

Segundo o diretor convidado pelo Grupo Galpão para a nova montagem, Paulo de Moraes, integrante da Armazém Cia de Teatro, as histórias devem revelar pequenos milagres cotidianos, coincidências curiosas, tramas surpreendentes, lances improváveis, acontecimentos que se recusam a obedecer às leis do senso comum, coisas grandes ou pequenas, trágicas ou cômicas. Vale qualquer experiência que tenha sido importante o suficiente para ser posta no papel, orienta Paulo de Moraes.

As histórias enviadas, que deverão ter no máximo duas páginas, passarão por uma triagem. As selecionadas serão utilizadas em improvisações para adequação à linguagem teatral. Após esse processo que, naturalmente,enriquecerá o material, será a vez de alinhavar as histórias em uma dramaturgia coerente e impactante que ajudará a determinar a mensagem verbal do espetáculo, enfatizando a poesia de situações, personagens e conflitos, diz o diretor. A dramaturgia do novo espetáculo ficará a cargo de Maurício Arruda Mendonça.

Você certamente tem na sua vida ou na vida de alguém que você conhece uma história verídica, que pareça ficção. Conte-a para o Galpão e faça parte da história do novo espetáculo do grupo.
O fim do prazo para recebimento é 15 de setembro de 2006 e as histórias podem ser enviadas para o seguinte endereço:
Rua Pitangui, 3.413, Sagrada Família, Belo Horizonte, MG, CEP 31.030-210, e escrever no envelope Campanha conte sua história, ou enviar os textos para o e-mail: contesuahistoria@grupogalpao.com.br.
Informações pelo telefone: (31) 3463-9186

8.8.06

Apagão em Cuba e o jeitinho cubano no espetáculo do Buendía

O grupo Buendia está vindo ao Rio trazido pela Corpus in Scena Prod. Artísticas do diretor e professor VIVALDO FRANCO, que conheceu o grupo em junho 2005 quando esteve em Cuba como convidado-palestrante do IV Congresso Internacional de Cultura e Desenvolvimento. Com a palavra, Vivaldo Franco:

" Após o congresso permaneci em Havana por mais 10 dias para conhecer um pouco mais os movimentos culturais (particularmente o teatro) e então conheci o BUENDÍA.
Fiquei completamente maravilhado. Eles têm sua sede em uma antiga igrejinha
transformada em teatro, em um bairro fora do centro. Fui assistir a um espetáculo inspirado em MARAT MARAT e que incluía outros textos sobre a revolução francesa, a revolução cubana e afins.

No dia em que fui assistir ao espetáculo houve um apagão (em Cuba, atualmente, há apagões por regiões, todos os dias, por causa da falta de energia - leia-se petróleo - já que toda energia provém desta fonte e é caríssima, pode-se imaginar), eles então apresentaram o espetáculo à luz de velas e lanternas! Improvisando toda a iluminação na hora. Foi fantástico, talvez melhor do que com a luz dos refletores.

Acredito, pelo pouco que pude observar e me inteirar, que o teatro de Cuba hoje é um teatro de resistência (como todo o resto, obviamente) mas não um teatro mambembe no sentido do improviso ou do amador. Ao contrário, é um teatro depesquisa,extremamente contemporâneo e profissional. Muito parecido com um tipo de teatro que se produz no Brasil (infelizmente muito raro aqui no Rio) e que foge da fórmula fácil docomercial sem qualquer compromisso com a qualidade. É um teatro altamente reflexivo, de qualidade técnica e dramatúrgica excelente, sem ser chato, manequeístaou "engajado".
Ao contrário, como toda arte produzida hoje em Cuba (as artes plásticas, o balé,amúsica, etc.), o teatro também possui um grau surpreendente de crítica e auto-crítica da realidade cubana, do seu sistema de governo, do bloqueio, de Fidel, de tudo que diz respeito ao seu modo de vida, seu sistema político, sua realidade, tanto para o bem como para o mal.

Aliás, Cuba é muito mais - tanto para o bem como para o mal - do que podemos
imaginar em nossa mesquinha visão de um paraíso utópico de liberdade ou de
uma ditadura cruel e anacrônica. Mas isso é outra história... VIVA CUBA!
VIDA LONGA A FIDEL! VIVA A REVOLUÇÃO! "

José Antonio Alonso em "A Oitava Porta"

Teatro de Cuba no Rio
Para uma temporada relâmpago aqui no Rio, uma das mais importantes e respeitadas companhias teatrais cubanas: O TEATRO BUENDÍA DE CUBA. O grupo estará se apresentando na próxima sexta, sábado e domingo, dias 11, 12 e 13 de agosto, no TEATRO GLAUCE ROCHA (Av. Rio Branco, 179, em frente ao Metrô Carioca) com dois
espetáculos solos interpretados pelo premiado ator JOSE ANTONIO ALONSO, fundador e dramaturgo da companhia.

Para esta mini-temporada no Rio, o Buendía de Cuba traz dois monólogos interpretados pelo ator e dramaturgo Jose Antonio Alonso, DE PARIS UM CAVALHEIRO, conta de forma poética e dramática a história do Cavalheiro de Paris - o último mendigo cubano, um personagem real que vindo de Paris se instala em Havana, é preso, enlouquece e como indigente, caminhando pelas ruas da cidade, acompanha com um olhar humano e crítico toda a transformação na recente história cubana,desde a revolução até os dias atuais.

No segundo monólogo, A OITAVA PORTA uma comédia crítica, o ator interpreta vários personagens que trazem muito do jeito cubano de ser mais que possuem em si as questões universais de todo ser humano: quem somos, para onde vamos e o quanto estamos dispostos a pagar para conseguirmos aquilo que queremos. Através das máscaras sociais e reais reconhecemos nos personagens aquilo que nos emociona e nos faz rir, como se ríssemos de nós mesmos.

O TEATRO BUENDÍA DE CUBA foi fundado em 1986 com atores formados pelo Instituto Superior de Arte de Cuba, sob a direção da atriz, professora e atual diretora
artística FLORA LAUTEN. Desde sua fundação, a companhia tem desenvolvido duas linhas de trabalho: a produção de espetáculos teatrais e a manutenção de um centro de investigação sobre as tradições culturais na América Latina e Caribe, os meios expressivos do ator e a renovação das linguagens cênicas. O estudo das relações entre a música, a dança e a interpretação, assim como a formulação de novos desenhos cênicos e uma nova dramaturgia têm consolidado o prestígio internacional em diversos festivais na América Latina, Estados Unidos, Europa, Ásia, África e Austrália.

Teatro: GLAUCE ROCHA, Av Rio Branco, 179 - em frente ao Metrô Carioca)
Telefone 2220-0259
Dias: 11, 12 E 13 de agosto às 19 hs. (sexta sabado e domingo)
Ingressos: R$ 20,00 e R$ 10,00 - Estudantes, classe artística e maiores de 65 anos.
Classificação etária: 14 anos.
Nas ondas do radio...

a cultura brasileira tem agora um site oficial, o CANAL FUNARTE, com direito a uma radio com entrevistas nas áreas de teatro, circo, dança, música,etc. Vale uma visita.
Procurei lá e não encontrei ainda, o Tom Jobim tocando com Radamés, conforme o Anselmo Gois anunciou ontem na coluna dele. Mas vi coisas preciosas tocadas lá como
o disco infantil com o coro de crianças do Teatro Municipal com músicas e regência de Villa Lobos. Esse disco (esgotadíssimo há anos) eu utilizo muito nas minhas aulas com as crianças portadoras de necessifdades especiais.

6.8.06

Mostra Beckett on Film no CCBB

A Mostra Beckett on Film é uma das vertentes do Festival Becket 100 Anos que vai acontecer de 8 a 13 de agosto no CCBB no Rio de Janeiro, uma homenagem ao dramaturgo cuja obra, corrosiva e pictórica, provocou efeitos demolidores sobre todo o projeto do teatro moderno.
O projeto Beckett on Film foi lançado em 2001. Michael Colgan, diretor artístico do Gate Theatre Dublin (na Irlanda), produziu 19 filmes das 19 peças de Becket em parceria com a Blue Angel Films e o canal de TV Channel 4.

Centro Cultural Banco do Brasil - Rua Primeiro de Março, 66 Centro RJ
Tel. 21/3808-2020
De 8 a 13 de agosto de 2006, terça, quarta, quinta, sexta e domingo às 17,00 e 19,00 hs.
sábado às 19,00 hs. Censura: 14 anos.


-- Cinema - dia 8 às l7,00 hs e 13 de agosto às 19,00 hs.

Esperando Godot (Waiting for Godot), de Samuel Beckett. Com Barry McGovern, Johnny Murphy e Stephen Brennan. 14 anos.

-- Dia 8 às 19,00 hs.

Aquela Vez (That Time), de Samuel Beckett. Com Niall Buggy.
Passos (Footfalls), de S. Beckett. Com Suzan Fitzgerald e Joan O?Hara.
Fragmento de Monologo (A Piece of Monologue), de de Samuel Beckett. Com Stephen Brennan.
Cadeira de Balanço (Rockaby), de Samuel Beckett. Com Penelope Wilton
Improviso de Ohio (Ohio Impromptu), de Samuel Beckett. Com Jeremy Irons. anos.
Catástrofe (Catastrophe), de Samuel Beckett. Com John Gielgud, Rebeca Pidgeon e Harold Pinter.-
Quê Onde (What Where), de Samuel Beckett. Com Gary Lewis e SeanMcGinley.

-- Cinema - dias 9 e 12 de agosto, às 19h

Vaivem (Come and Go), de Samuel Beckett. Com Anna Massey e Sian Phillips.
Sopro (Breath), de Samuel Beckett. Com Keith Allen.

-- Teatro I

(Rough For Theatre I). Direção Kieron J. Walsh. Com David Kelly e Milo O?Shea.
Teatro II

(Rough For Theatre II), de Samuel Beckett. Com Jim Norton, Timothy Spall e Hugh B. O?Brien.
Ato Sem Palavras I + A Última Gravação de Krapp + Ato Sem Palavras II

-- Cinema - dia 10, às 17h e 11 de agosto, às 19h

Ato Sem Palavras I (Act Without Words I), de Samuel Beckett. Com Sean Foley.
A Última Gravação de Krapp (Krapp's Last Tape), de Samuel Beckett. Com John Hurt.
Ato Sem Palavras II (Act Without Words II), de Samuel Beckett. Com Pat Kinevane e Marcello Magni.
Dias Felizes + Comédia.

--Cinema - dia 10, às 19h e 11 de agosto, às 17h

Dias Felizes (Happy Days), de Samuel Beckett. Com Rosaleen Linehan e Richard Johnson.
Comédia (Play), de Samuel Beckett. Com Alan Rickman, Kristin Scott Thomas e Juliet Stevenson.
Vaivem + Sopro + Eu não + Teatro I + Teatro II

-- Cinema - dias 9 e 12 de agosto, às 19h

Vaivem (Come and Go), de Samuel Beckett. Com Anna Massey e Sian Phillips.
Sopro (Breath), de Samuel Beckett. Com Keith Allen.

-- Teatro I

(Rough For Theatre I). Direção Kieron J. Walsh. Com David Kelly e Milo O?Shea.

Teatro II

(Rough For Theatre II), de Samuel Beckett. Com Jim Norton, Timothy Spall e Hugh B. O?Brien.
Aquela Vez + Passos + Cadeira de Balanço + Improviso de Ohio + ...

-- Cinema - dia 8, às 19h, e 13 de agosto, às 17h

Aquela Vez (That Time), de Samuel Beckett. Com Niall Buggy.
Passos (Footfalls), de Samuel Beckett. Com Suzan Fitzgerald e Joan O?Hara.
Fragmento de Monologo (A Piece of Monologue), de de Samuel Beckett. Com Stephen Brennan.
Cadeira de Balanço (Rockaby), de Samuel Beckett. Com Penelope Wilton.

-- Cinema - dia 8, às 17h, e 13 de agosto, às 19h

Esperando Godot (Waiting for Godot), de Samuel Beckett. Com Barry McGovern, Johnny Murphy e Stephen Brennan.
Improviso de Ohio (Ohio Impromptu), de Samuel Beckett. Com Jeremy Irons.
Catástrofe (Catastrophe), de Samuel Beckett. Com John Gielgud, Rebeca Pidgeon e Harold Pinter.
Quê Onde (What Where), de Samuel Beckett. Com Gary Lewis e SeanMcGinley.

5.8.06

Extra! Extra! Extra!

Volta ao cartaz TODA NUDEZ SERÁ CASTIGADA, peça de Nelson Rodrigues, com direção de Paulo de Moraes, que conquistou o Prêmio Shell de Teatro/2005 na categoria de Melhor Direção e Melhor Iluminação.
O espetáculo que esteve no CCBB, na Fundição Progresso, e agora volta ao cartaz na próxima quinta feira, dia 10 até o dia 7 de setembro, na Sala Marilia Pêra do Teatro do Leblon, sempre às quartas e quintas às 21,00 hs.
Compareçam, não percam e depois não digam que não foram avisados.
Não venha ou se arrependerá para sempre...

1.8.06


CHAPLIN'S BECKET
Uma gota de orvalho
em tua face

solitária
desce até
a ponta do nariz

em teu colo
c
a
i

abandonada
em luz

Esse poema é do Marco Guayba, um jovem ator e poeta que participou ativamente de quasi todas as palestras, debates, workshops, etcs. Nem sabia do seu lado poeta. Ontem ele mandou por e-mail esse poema. Essa foto do Beckett, aí em cima, com esse clima chapliniano saiu em toda a programação do festival. Ave, Samuel Beckett!
O poema do Marco tem toda um diagramação com letras caindo, descendo, enfim, ao postar aqui no blog não deu para sair como o original que ele enviou. Marco, merci par le cadeau.