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27.5.03

Et Eu Tu

Sabado às cinco horas já estavam esgotados os ingressos para os dois dias do show do ex-Titãs, Arnaldo Antunes e grupo, para o lançamento do seu livro de poemas "Et Eu Tu", no CCBB. Eu estava curiosa para ver a tal da performance porque eu quero entender o porquê dessa badalação toda em torno do Arrepiadinho Antunes. Eu não acho que o cara esteja com essa bola toda. Assistí em São Paulo o primeiro show-solo dele depois da separação do grupo, e detestei. Eu e meus amigos paulistas saimos desse show completamente irados -- no antigo e verdadeiro sentido dessa palavra.
Fiquei no foyer do CCBB onde o AAA (ele é bem bonitinho, apesar daqueles tufinhos arrepiadinhos de cabelo) estava autografando o livro, antes da performance no teatro do segundo andar. Compreensívelmente não tinha fila de autógrafos. Aos pouquinhos, ia chegando algum fã com dinheiro suficiente para comprar o livro pelo precinho antipático de cento e trinta e nove reais. Ficamos folheando o livro fingindo que íamos comprar. Deu vontade de comprar só pelas fotos e o projeto grafico -- belíssimos. Tinha um poema lá que falava no movimento dos pés e me amarrei nas fotos que ilustravam esse poema, interessantíssimas, com pés em movimento, como se fosse uma continuação do poema. Um pouco sobre o óbvio, mas muito belo.
Antonio Cícero, esse sim, um poetaço, desfilava faceiro pelo foyer empunhando o livro. E sem o livro nas mãos caminhava apressado, o irrequieto produtor musical Ezequiel Neves.

Caetaneando o próprio
Estou folheando "Et Eu Tu", e de repente, olho para o lado e vejo de costas, um rapaz magrinho de cabelos grisalhos (eu disse rapaz -- nem de perto parecia um senhor cincoentão), elegante e sòbriamente vestido com calça cinza de listras fininhas, camisa de mangas compridas cinza clara e uma sueter de lã preta jogada nos ombros, sendo assediado por umas cinco ou seis mocinhas e uma outra fotografando freneticamente a cena. Era ele, o belo Caetano. Dava para sentir pela sua expressão corporal que ele estava louco para sair daquela, quando a fotógrafa correu e deu a maquina para uma das intrépidas, a tempo de ser fotograda junto dele. Livre das moças, caminha apressado e vai para um cantinho daqueles ali do foyer onde outras pessoas o aguardavam. Logo depois, foi embora e não me deu a chance de ir caetanear o próprio -- de perto.

Caetaneando o que há de bom na música para crianças: Paulo Tatit e Sandra Peres
Meninos, eu vi sabado às 15 hs. no CCBB o show de lançamento da coleção Siricutico, "Pindorama e O Rato" que conta e canta histórias infantís com a apresentação das músicas ao vivo pelos autores desse projeto: Paulo Tatit e Sandra Peres. Aproveitei comprei três discos que faltavam para a minha coleção.
Quem vai gostar desse lance é o meu querido vizinho blogueiro, o Ale Boechat. Viu, Ale ganhei autógrafo e tudo.

Caetaneando os provectos do Teatro de Anônimo
Depois dos agitos musicais, fui para a Rua do Mercado, ali atrás do CCBB, pra ver os meus colegas circenses, os Valdevinos de Oliveira numa apresentação para crianças. E á noite no mesmo local a peça circense Tomara que não chova. Não choveu e depois do espetáculo rolou um grande baile. Bom demais. A festa acabou ontem (domingo). O circo móvel de propriedade do provecto grupo cômico Teatro de Anônimo, in comemoração aos 15 anos de persistência desses intrépidos jovens, fica guardado para a próxima apresentação. Sabe-se lá quando. Quem não foi se arrependerá pra sempre.

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