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19.4.03




DANÇANDO AS MAIS SAGRADAS

Levei hoje para a aula de danças sagradas, a minha maraca e o cocar. Estamos tendo aula com a professora substituta, a Valéria, enquanto a titular está viajando. Ela tinha pedido na aula passada que levassemos algum instrumento indígena.
Levei a maraca e mais o meu cocar. E não foi um privilégio meu, apareceram mais umas quatro maracas que foram para o centro da roda, antes de iniciarmos as danças.
E a Valéria levou uma plantinha com as sementes de urucum, para pintarmos o rosto e algumas partes do corpo, como bem entendessemos. Foi a festa !
O urucum dá um ótimo batom, com uma cor linda. E, além disso, pode ser usado também como sombra, dando o maior realce para os olhos. E, òbviamente, eu peguei discretamente algumas sementinhas a mais e vou usar na maquiage, em dias especiais.

Com o som das nossas maracas, com as pinturas de urucum, dançamos como nunca. Hoje, foi a vez das danças dos guaranís.
É a tribo mais suave, ao contrário das outras tribos, que batem forte com o pé no chão, os guaranis deslisam os pés pelo chão.
Dançamos deles, uma dança chamada Tangara, com movimentos e gestos delicados, imitando um pássaro prestes a voar. Foi a que mais me tocou. Dançamos ainda outra dos tupinambás, e, encerramos com o Toré, dos kariri-Xocó.
posted by Ruth Mezeck 22:38
archived 24.9.01
UPDATE: Em homenagem ao DIA DO ÍNDIO, um post antigo de uma aula de danças sagradas na Faculdade e Escola Angel Vianna.

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